Identificar um sonho, paixões, gostos e ideias é bem importante para iniciar um negócio, mas…
Compra de empresas, fusão ou expansão orgânica, o que é melhor para crescer ?
Compra de empresas,Fusão,Crescimento Orgânico
O número de fusões e aquisições aumentou 12% no Brasil no ano passado em comparação com o anterior. Os dados são da consultoria KPMG, que acompanha as movimentações desse mercado desde 1994. Esse crescimento demonstra a consolidação desse tipo de operação no mercado brasileiro. Compra de empresas, venda e fusão de empresas são realmente caminhos de expansão rápida e eficiente, se o processo for bem conduzido.
No caso da aquisição ou compra de empresas, por exemplo, quando o empresário consegue encontrar a empresa-alvo certa, pode incorporar sua estrutura, equipe e outros ativos como patentes, licenças, marcas, canais e know how. E isso tudo de forma bem mais célere do que conseguiria no crescimento orgânico, como se chama o processo de expansão natural a partir de sua própria estrutura.
Por meio da compra de empresas, pode-se ainda aumenta a força de negociação com fornecedores se houver ganho de escala, por exemplo.
É possível ainda ganhar o mercado na abrangência do negócio adquirido, especialmente, se o negócio adquirido for o concorrente.
A opção de adquirir uma empresa também permitede entrar em novos mercados de modo mais consolidado a fim de diversificar riscos ou aproveitar oportunidades. Para saber mais sobre compra e venda de empresas acesse nosso E-book.
Fusão
Já o processo de fusão de empresas, que também se consolida no mercado brasileiro, é a chance de pequenas e médias empresas se unirem para enfrentar as grandes. A Fazenda Marinha Atlântico Sul, por exemplo, produz e fabrica moluscos para o Brasil inteiro, nasceu em 1998 a partir da fusão entre três microempresas de Florianópolis (SC). Separadas, elas disputavam clientes. Unidas ganharam mercado no Brasil e cresceram.
As pequenas e médias também podem se fundir às grandes. Isso alia o crescimento de umas e o domínio de mercado para a outras. Há também as grandes fazem fusões que culminam em conglomerados com enorme poder de mercado, como é o caso de Itaú-Unibanco, por exemplo.
No Brasil, de acordo com a consultoria KPMG, os ramos que lideram os números de fusões são: o de Internet, tecnologia da informação; e de serviços para empresas.
O processo de fusão requer a integração dos ativos de duas ou mais empresas e unificação de equipes e marcas. Naturalmente, com todos os cuidados que esse processo, bastante delicado, requer. Seus riscos são: a perda de autonomia do empresário; absorção de problemas da empresa parceira; a dificuldade de integração das equipes. Mas, uma vez bem feito, é uma estratégia muito eficiente de crescimento.
Na fusão, a participação societária deve ser proporcional ao valor de mercado e de patrimônio das empresas, assim como os ganhos.
Crescimento orgânico
Ao lado dessas opções, claro, não poderia ser omitida a estratégia de crescimento orgânico, também chamado natural, que é quando a empresa se expande pelos próprios esforços.
É uma alternativa normalmente mais barata que a aquisição, porém, em regra, mais lenta. O empresário controla melhor o processo porque ele é quem dita o ritmo de crescimento. E não vive os desafios de fazer integração de marcas ou de equipes, como na fusão ou aquisição. Isso não significa que o crescimento orgânico esteja isento de desafios.
A má administração dos custos administrativos de crescimento pode comprometer seriamente a empresa.
O crescimento também gera consequências diferentes em cada segmento. Isso precisa ser previsto. A expansão nas áreas de varejo e serviços, por exemplo, demandam aumento de equipe e qualificação já que atendimento é imprescindível nesses ramos. Contudo, achar o perfil certo não é uma tarefa nada fácil.
Na indústria, é fundamental prever as necessidades de capital de giro para fomentar a ampliação. Nesse E-book falamos mais sobre “Características que você precisa observar em cada segmento antes de investir”
Comments (0)